Adaptado de Gustavo Gitti

Homens adoram desafios. Como diz Charlie, da série Two and a Half Men, algumas mulheres são como o Monte Everest: quanto mais difícil, melhor a sensação de chegar ao topo. Mas ao mesmo tempo ele questiona: qual a graça de passar muito tempo sentado lá em cima? Muito mais interessante seria descer e procurar outras aventuras não é mesmo?
Além do "sexo", o fator importante para o homem é a "necessidade de auto-afirmação e o desejo de poder" – ambos saciados pelo "ato da conquista".
Neste caso, para a mulher, não há muito o que fazer, pois este homem terá de bater muita cabeça até se livrar da necessidade de auto-afirmação ou até aumentar a dificuldade de seu desafio.
Na verdade, conquistar várias mulheres é fácil, mas tentar deixar apenas uma mulher feliz é uma aventura para a vida toda.
O que trava um homem não é o medo de se envolver, é algo mais simples: "medo de viver". Se não enfrentamos o fato irremediável de nossa finitude, é natural continuarmos nos segurando, sem jogar 100% de nós ao mundo.
A saída para isso reside nas seguintes perguntas: “O que mesmo eu estou esperando? Qual situação ideal futura seria necessária para eu fazer o que posso fazer já? O que está me impedindo de declarar meu amor a tudo e a todos e mergulhar na vida?”. Neste caso, o homem pode ser sincero ao dizer que está fazendo planos, mas infelizmente o medo as vezes supera o seu amor, ou seja, a sua contração é maior que sua abertura.
Às vezes um homem está disposto a se envolver e deseja um relacionamento profundo tanto quanto a mulher, porém, ele sente-se impotente e inseguro para recomeçar. Neste contexto, sem querer, ele acaba se sabotando: erra onde saberia acertar, diz o que não pensa, faz a mulher ter uma imagem distorcida dele, fica frio e distante.
Neste caso, a mulher pode contribuir para a liberar desse obstáculo se ela estiver disposta. Basta que não acredite naquele homem que ele parece ser e comece a invocar o homem que ela vê ali.
A dinâmica de um casal é algo digno de estudo. Vários ritmos, andamentos, ânimos e momentos se alternam dentro de uma história em comum. Às vezes, um se deprime, enquanto o outro está com toda a energia. Às vezes, um foca no relacionamento e o outro está com "mil outros focos". Nesse caso, a distância e a frieza talvez seja apenas um momento (impermanente como todos). Acabou a “química!”
Essa coisa inexplicável que nos faz querer ficar grudados ao outro, ela é o início de tudo e pode também ser o fim. Do mesmo modo que não sabemos de onde a conexão vem, não vamos sequer notar seu gradual desaparecimento.
Poucos são os homens (e mulheres) com a habilidade de construir a paixão, fazer nascer a química, e assim conseguir alimentá-la e sustentá-la. Na maioria dos casos, somos passivos a tudo o que nos acontece. Apenas reagimos e respondemos de modo previsível: nos alegramos no início do relacionamento e nos deprimimos ao final.
Mas, o amor pede uma postura ativa. Somos co-autores (não vítimas) de tudo o que nos acontece. Nossas vidas são obras de arte coletivas: hipertextos, filmes, canções, telas, esculturas, fotografias de nós mesmos, por nós mesmosentido, nossas vidas, deveriam ser encaradas como obras de arte, como nos ensina Michel Foucault.
Além do "sexo", o fator importante para o homem é a "necessidade de auto-afirmação e o desejo de poder" – ambos saciados pelo "ato da conquista".
Neste caso, para a mulher, não há muito o que fazer, pois este homem terá de bater muita cabeça até se livrar da necessidade de auto-afirmação ou até aumentar a dificuldade de seu desafio.
Na verdade, conquistar várias mulheres é fácil, mas tentar deixar apenas uma mulher feliz é uma aventura para a vida toda.
O que trava um homem não é o medo de se envolver, é algo mais simples: "medo de viver". Se não enfrentamos o fato irremediável de nossa finitude, é natural continuarmos nos segurando, sem jogar 100% de nós ao mundo.
A saída para isso reside nas seguintes perguntas: “O que mesmo eu estou esperando? Qual situação ideal futura seria necessária para eu fazer o que posso fazer já? O que está me impedindo de declarar meu amor a tudo e a todos e mergulhar na vida?”. Neste caso, o homem pode ser sincero ao dizer que está fazendo planos, mas infelizmente o medo as vezes supera o seu amor, ou seja, a sua contração é maior que sua abertura.
Às vezes um homem está disposto a se envolver e deseja um relacionamento profundo tanto quanto a mulher, porém, ele sente-se impotente e inseguro para recomeçar. Neste contexto, sem querer, ele acaba se sabotando: erra onde saberia acertar, diz o que não pensa, faz a mulher ter uma imagem distorcida dele, fica frio e distante.
Neste caso, a mulher pode contribuir para a liberar desse obstáculo se ela estiver disposta. Basta que não acredite naquele homem que ele parece ser e comece a invocar o homem que ela vê ali.
A dinâmica de um casal é algo digno de estudo. Vários ritmos, andamentos, ânimos e momentos se alternam dentro de uma história em comum. Às vezes, um se deprime, enquanto o outro está com toda a energia. Às vezes, um foca no relacionamento e o outro está com "mil outros focos". Nesse caso, a distância e a frieza talvez seja apenas um momento (impermanente como todos). Acabou a “química!”
Essa coisa inexplicável que nos faz querer ficar grudados ao outro, ela é o início de tudo e pode também ser o fim. Do mesmo modo que não sabemos de onde a conexão vem, não vamos sequer notar seu gradual desaparecimento.
Poucos são os homens (e mulheres) com a habilidade de construir a paixão, fazer nascer a química, e assim conseguir alimentá-la e sustentá-la. Na maioria dos casos, somos passivos a tudo o que nos acontece. Apenas reagimos e respondemos de modo previsível: nos alegramos no início do relacionamento e nos deprimimos ao final.
Mas, o amor pede uma postura ativa. Somos co-autores (não vítimas) de tudo o que nos acontece. Nossas vidas são obras de arte coletivas: hipertextos, filmes, canções, telas, esculturas, fotografias de nós mesmos, por nós mesmosentido, nossas vidas, deveriam ser encaradas como obras de arte, como nos ensina Michel Foucault.
Nenhum comentário:
Postar um comentário